Esse mês finalizamos um caso extremamente complexo, que envolveu a renegociação de dezenas de fornecedores, 5 bancos e até questões societárias.
Por outro lado, um dos raros casos em que o grupo não tinha dívidas tributárias.
Foi um trabalho intenso, extremamente diversificado quanto ao cardápio de soluções, dada a diversidade dos credores, operações financeiras e garantias envolvidas.
No início dos nossos trabalhos as dúvidas eram enormes. Não nossas, mas dos acionistas, conselheiros, assessores e advogados.
A insegurança era tanta, que chegaram a contratar escritório de advocacia especializado em Recuperação Judicial, e solicitaram uma proposta da HSA Soluções em Finanças S/A para a implementação da RJ.
Apresentamos a proposta, mas com o nosso parecer no sentido de que a RJ não era a solução mais recomendada.
Esclarecemos que o parecer dos advogados não estava levando em consideração questões operacionais, como os reflexos no mercado, dificuldades de fornecimento, garantias de terceiros, ou seja, uma série de questões que comprometeriam, diria inviabilizariam, o desempenho da empresa pós RJ.
Também demonstramos que três ou quatro credores estratégicos dominariam a Assembleia Geral de Credores, e poderiam impor condições de pagamento inviáveis.
O nosso último argumento foi: “Vamos tentar negociar caso a caso, se as negociações não forem bem-sucedidas, podemos pedir a RJ a qualquer momento. O inverso não é possível.”
Pois não é que deu certo!
Hoje todos os credores não financeiros estão liquidados e os financeiros alongados em até 120 meses, com juros de CDI + 1% ao ano e um haircut médio de 55%.
Missão cumprida!