O bem, quando oferecido ao alvo errado, causa um mal maior àqueles que agem de boa fé.
Mas, uma vez direcionado corretamente, é uma das ferramentas mais poderosas de negociação, pois resulta na conciliação, o que, no mundo dos negócios, representa lucros futuros para todas as partes envolvidas numa negociação. Credor, devedor e consultoria, ganham juntos.
Mas, saber fazer o mal é tão necessário quanto saber fazer o bem. A diferença está em acertar no alvo correto.
O mal, quando endereçado ao alvo correto, se converte em bem, pois neutraliza a capacidade de agir daqueles que não se pautam na ética e profissionalismo.
Na arte de renegociação de dívidas uma das coisas que aprendemos é que o pior inimigo é o ex-melhor “amigo”. Pois ele conhece todas as fragilidades, emoções, e potencialidades do devedor, e explora isso com maestria.
A utilização correta, e em doses adequadas, dessas duas poderosas ferramentas, o BEM e o MAL, é o que faz a diferença na reestruturação de dívidas.