Todos os dias somos alimentados com informações sobre os índices de inflação, de desemprego e das taxas básicas de juros a serem fixadas pelos Bancos Centrais do mundo.
Algumas dessas informações são importantes para as decisões estratégicas das empresas, especialmente daquelas que já estão com as suas finanças debilitadas, e outras são irrelevantes, ou sem utilidade prática para tomada de decisões operacionais.
Os indicadores marco como índices de inflação, taxa de desemprego, juros básicos, dívida pública e até o índice de natalidade, sinalizam as tendências da economia como um todo em um determinado espaço de tempo.
Mas na gestão estratégica, a informação mais importante é a inflação interna da empresa, tanto para empresas em crise financeira quanto para aquelas que estão saudáveis, para que assim continuem.
É a taxa de inflação interna de cada empresa, por exemplo, que permitirá a precificação adequada dos produtos, preservando ou melhorando as margens de lucro, ou mesmo a competitividade comercial.
Precificação errada de produtos pode resultar em prejuízos financeiros, se os custos não forem adequadamente repassados.
Também pode resultar em prejuízos mercadológicos, se forem repassados de maneira inadequada.
Na gestão do fluxo de caixa, questão crítica das empresas em crise financeira, é a inflação interna que determinará a Necessidade de Capital de Giro, com base nos custos de reposição e do ciclo financeiro da operação.
A utilização de índices genéricos para tomada de decisões estratégicas é como receitar água com açúcar para tratamento de tumor maligno.
Não conhecer/utilizar ferramentas de gestão baseadas na taxa de inflação interna é o primeiro passo para a insolvência de qualquer empresa.
Por isso esqueça o IBGE, FGV, FOCUS, BACEN e apure a sua inflação interna!