Tenha em mente que a cada negociação você está assinando uma confissão de dívida. Portanto, depois fica mais difícil discutir questões do passado.
Antes de negociar carência, prazos de amortização e garantias, negocie o valor justo da dívida.
Negocie prazos que permitam o pagamento dos acordos com uma boa margem de segurança em relação às projeções do fluxo de caixa. Se depois de um tempo você não conseguir cumprir a negociação, terá gastado seu dinheiro nas parcelas pagas e voltará a ser inadimplente. Resumo da ópera: Gastou dinheiro à toa.
Nunca, mas NUNCA mesmo, dê garantias que possam comprometer o seu fluxo de caixa ou estrangular a operação!
Quando der garantias na renegociação, tenha uma relação justa tanto na taxa de juros como no fluxo de pagamentos.
Por fim, tenha em mente que a renegociação visa a resolver o problema do devedor, só assim os credores poderão ser pagos. O inverso nunca dá certo!