A maioria dos executivos financeiros e consultores afirmam que a diferença entre os juros nominais e juros efetivos é apurada pelo cálculo de juros simples ou compostos, esse último conhecido pelo famigerado nome de juros capitalizados, ou juros antecipados ou postecipados.
Pois bem, é isso que se aprende na faculdade, e já foi importante num determinado momento.
Juros de 1% ao mês capitalizados, equivalem a 12,68% efetivos ao ano, ao invés de 12%, e juros antecipados de 1% ao mês, pelo mesmo período, equivalem a 13,63% ao ano.
Obviamente, quanto maior a taxa de juros, maior é o efeito. Uma taxa de 2% ao mês, capitalizados ao ano, equivalem a 26,82%, e antecipados resultam em 31,57%.
Porém a verdadeira diferença entre juros nominais e efetivos não está nesses dois formatos, amplamente divulgados, judicializados e, diga-se de passagem, até demonizados.
Está sim em outras “ferramentas,” idealizadas pelo mercado para aumentar artificialmente as diferenças entre taxas nominais e efetivas, tais como seguro prestamista, venda de títulos de capitalização, garantias de aplicações financeiras, FGI, seguro das garantias, taxas de contrato, tarifas, etc…
Essas “ferramentas”, e outras mais sofisticadas, chegam a representar uma diferença de 50% a 60%, entre os juros nominais e efetivos, ou seja, uma taxa nominal de 1% ao mês, pode ser na realidade 1,60%.
São essas discrepâncias que o nosso departamento técnico apura, antes de iniciarmos qualquer renegociação.